Não aprecio Rui Rio enquanto presidente da Câmara do Porto. Por diversas razões.
Mas não posso deixar de estar de acordo: OPA à Brisa: é «inadmissível» CGD financiar.
A CGD pertence a 100% ao Estado. Ou seja, a todos os Portugueses e habitantes legais do país. Ora esta operação é um investimento não produtivo - há apenas mudança de mãos da propriedade de uma empresa, não investimento em produção ou melhoria ou internacionalização!
Para a CGD trata-se de uma mera operação financeira, e de alto risco, para mais, com forte concentração de risco numa só operação. Má gestão, na época actual...
Ora, 700 milhões dispersos por PME em projectos de internacionalização e de inovação e de I&DT poderiam, esses sim ser produtivos para o país, e até mais lucrativos para a CGD, seja de modo directo (taxas de juro seriam superiores e risco global seria menor), seja indirecto (ajudaria muitos dos seus clientes em dificuldades - e que CGD acaba por arriscar que entrem em incumprimento, isto além do potencial de crescimento da economia nacional e dessas PME, gerando assim mais negócio e... resultados para CGD! Este tipo de gestão é, pois, danosa... e, estou de acordo com Rui Rio, anti-patriótica!)
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