Já há data, e o que resultou de verdadeiramente importante desta reunião, as regras das directa permanecem: a eleição do líder do PSD será numa só volta... PPC saí claramente a ganhar com esta decisão...
Não menos relevante: o PSD deveria ser (também) o partido da iniciativa privada. A iniciativa privada implica que se avalie o que se faz. Com rigor. E que daí saiam alterações de rumo, melhorias, inovações.
Ora, Manuela Ferreira Leite deixa o PSD sem rumo (que alternativas propôs? Apenas foi capaz de produzir crítica, mas sem a tornar em propostas alternativas... O PSD é hoje um partido liberal, social democrata, populista, conservador, católico-progressista ou... outra coisa qualquer..?), com um número aproximado de deputados, incapaz de capitalizar o descontentamento com o PS e o Governo Sócrates, muito longe de ser governo ou de ser percepcionada como alternativa, com menos quase 20 Presidências de câmaras, e diz... "cumpri todos os objectivos"?!?
E, se cumpriu todos os objectivos, porque é que nem sequer se recandidata a líder do PSD?!? Deveria pelo menos explicá-lo...
PS: Um dos maiores problemas do Estado e da Administração em Portugal é, precisamente, a dificuldade em ter mecanismos de avaliação individual e sistémica, incluindo a total ausência de mecanismos de avaliação das iniciativas legais... Ora com líderes assim, o PSD não parece ser capaz de aplicar a si mesmo critérios minimamente válidos de auto-avaliação... É grave!
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