Os Estádios do Euro 2004 custam dezenas de milhões de euros anuais... a todos nós... São um dos muitos casos de investimento público em que se pensou a construção e o seu financiamento, mas não... o "after taste" e em que não se calcularam sequer custos de manutenção (universidades, hospitais, pavilhões desportivos, e muitos outros equipamentos sofreram do mesmo mal no seu planeamento - e alguns nem chegaram a ser abertos, ou sequer a ser usados... por falta de verba para o seu funcionamento regular...)
A Expo 98, pelo contrário, tornou-se numa vibrante parte da cidade de Lisboa. A diferença está, precisamente, porque se fez um planeamento para antes, o durante e o depois (que foi algo desvirtuado, mas permitiu não tornar a Expo numa tragédia financeira...).
Não deveriam estes exemplos fazer-nos reflectir sobre os mega investimentos públicos?
ACT: pelo menos para o Mundial 2018 ou 2022... parece haver bom senso...
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