Osama Bin Laden foi lançado ao mar… isto após ser abatido por forças especiais norte-americanas numa mansão de mais de 1 milhão de dólares onde residia, pelos vistos há já uns anos, a apenas 50 km da capital do Paquistão.
Obama anunciou ao mundo a morte de Osama, o mais famoso líder terrorista do mundo, responsável direto e indireto pela morte de milhões de pessoas, de diversas nacionalidades, incluindo a portuguesa, e diferentes credos, em atos que poderemos afirmar selvagens, por atacar em locais frequentados por civis, sem aviso, com maximização de mortos como critério.
Ainda assim, o assassinato de Estado será justificado? Ocorrendo praticamente ao mesmo tempo que também em Tripoli houve mortes entre a família na liderança da Líbia, fruto da ação da NATO, valerá pagar o preço – em risco de novos atentados e em tensão internacional e em divisão acrescida West and the Rest? Será que é razoável festejar um assassinato? Uma reflexão a fazer…
Tal como a reflexão sobre como é possível que mesmo com recompensa de milhões de dólares ninguém das várias pessoas que sabiam do seu paradeiro (pelos vistos Osama Bin Laden nem mudou a sua aparência) tenha feito uma denúncia ao longo de 10 anos. Tal leadade deve lançar a pergunta “porquê”?. Para mais quando entre mesma população tantos se oferecem para morrer, acreditando no “martírio”… E qual será a reação da “rua árabe” e das demais populações islâmicas? Qual é o sentimento com o assassinato do líder simbólico de milhões de pessoas (por muito que custe admitir, essa liderança simbólica existe e é real)?
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