“Cerca de três em cada dez portugueses mostram-se dispostos a procurar melhor emprego noutro país. Esta tendência acentua-se sobretudo junto dos mais jovens e com formação superior.” lê-se neste artigo, que merece atenta reflexão sobre o nosso futuro colectivo… e noutro se conclui: “Destes, 54 por cento tem entre os 30 e os 39 anos e 42 por cento tem formação superior”. 23 mil já emigraram…
Também a emigração de luxo de André Vilas Boas deve fazer refletir sobre o conflito entre valores monetários e éticos. Decisão legítima do ponto de vista legal e contatual, muito duvidosa do ponto de vista ética. Creio que o que perdemos, como país, pelo exemplo de desrespeito de palavra dada, pela sensação de engano gerada em milhares de pessoas, merece atenta reflexão ética. É um mau exemplo, de sobreposição dos monetários sobre os éticos, e são estes episódios que fazem as pessoas deixar de acreditar nos seus líderes, e por isso não deve ser celebrada, mesmo sendo mais um caso de sucesso em termos de geração valor (económico) de uma empresa Portuguesa e de um trabalhador português. Merece em particular uma leitura o artigo de Miguel Sousa Tavares que acredito ser um grande texto do ponto de vista da análise ética e comportamental.
E por falar em análise comportamental e ética, o que dizer do caso dos candidatos a Magistrados a fazerem “copianço” colectivo? E depois iam ter 10???
Sem comentários:
Enviar um comentário