A Al Qaeda parece querer ajudar Khadafi, informando que apoia o fim do regime. Interna e externamente a pressão sobre a liderança é cada vez mais forte, o que leva a uma abertura à negociação (em declarações, falta saber se em acção, dadas as notícias de chacinas de opositores, inclusivamente entre os feridos nos hospitais! Enquanto a fuga continua - veja algumas imagens).
Este elemento (Al Qaeda) reforça a preocupação com o futuro do Magreb e, de modo mais lato, com o mundo islâmico. Obviamente nem todos os países têm a estrutura tribal da Líbia, mas não podemos esquecer que a maior parte das lideranças da Al Qaeda provém... da Arábia Saudita, ou seja, do Estado que detém 15% das reservas mundiais de petróleo e talvez o único capaz de aumentar a produção diária de modo substancial (a sua spare capacity actual é elevada). Aliás, foi ela que, mesmo antes da reunião da OPEP, que lidera, aumentou a produção de modo a que preços descessem aos níveis de quarta feira (descendo $10 num só dia, em Londres). Mas a questão permanece:
- até quando pode a Arábia Saudita permanecer controlada, internamente,
- até quando pode a Arábia Saudita absorver choques nos outros Estados?
- que ondas de choque pdoerá causar na economia mundial e, sobretudo, na Europeia?
O mundo é cada vez mais um local incerto...
PS: entretanto Espanha diminui a velocidade limite nas auto-estradas, a Itália pede ajuda à UE para fazer face à onda de refugiados, enquanto Portugal é "atingido" pelo Wikileaks...
Sem comentários:
Enviar um comentário