2011-02-21

A TIME tinha razão? ou… o mundo ao ritmo das redes sociais?

Contra a maioria da “vox populi”, que teriam preferido Wassange (o homem de 39 anos fundador da Wikileaks), a Time elegeu Mark Zuckerberg (o fundador - ou pelo menos o rapaz que nos trouxe o – facebook), como personalidade 2010…

E o início de 2011 parece dar-lhes razão: as revelações da Wikileaks causaram até agora algum “sururu”, obrigaram uns quantos a pedir desculpa a uns tantos outros, forçaram uns sorrisos amarelos e mostraram o que já se sabia: a diplomacia e a política internacional, no geral, são um jogo sujo, feito por homens e mulehres, uns mais ou menos bonzinhos como qualquer comum mortal, outros tão ou mais mesquinhos como os demais seres humanos, sob a capa de um sorriso e muita retórica…

Já o impacto das ferramentas online de comunicação em rede, as “redes sociais” parece ter impactos bem mais profundos. Ela altera a vida de milhões e milhões de pessoas, que passam horas “nas redes” e comunicam com centenas e milhares de pessoas que conhecem… ou não…

Redes sociais sempre houve. São a essência da natureza humana. Mas as ferramentas de comunicação online em rede, sobretudo o facebook e o twitter, e complementarmente o You Tube (Videos), dão às pessoas o “empowerment” pois permitem comunicação instantânea com centenas ou milhares de pessoas e uma disseminação de uma ideia, uma imagem, um evento, para milhares ou milhões de pessoas, em segundos….

E o início de 2011 trazem a prova de tal poder. As manifestações são convocadas por redes sociais (sobretudo facebook e twitter), e são depois comentadas e até ilustradas nas mesmas redes… Quebrando a barreira de silêncio de qualquer regime, superando as barreiras e as fronteiras, pelo eter, algo que nenhum “guarda fronteiriço” consegue deter, por muito que tente… É até algo ironicamente que no Egipto o “herói” seja… um colaborador da Google, que convocou as primeiras manifestações! (Em 2010 o Facebook foi mais procurado que… o Google!)

Mas o mais curioso é que, como se diz num título no Jornal de Negócios Oline, as Revoltas aceleram ao ritmo das redes sociais. E,para lustrar bem a diferença de eras, se os jovens manifestantes usam a internet, os regimes usam a TV, estatais, de preferência…. simbólico!

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