A pedido de várias famílias, aqui fica um exemplo prático (e para mais... provável) de distribuição de deputados (neste caso, do Distrito do Porto). Em que se demonstram coisas como:
- O voto útil não é necessariamente o voto PS ou PSD! Pelo contrário, neste exercício...
- Um voto pode fazer a diferença de um mandato..
- 10 votos podem alterar bastante o cenário da distribuição de mandatos! E não necessariamente do BE ou CDU para PS, nem do PSD para o CDS! Pelo contrário.
Neste exercício, um voto - UM SÓ VOTO! - do PSD PARA o CDS-PP (e não contrário) retira um deputado ao PS para dá-lo ao CDS, desmentindo MFL e as campanhas do voto útil! Isto num distrito com mais de milhão e meio de eleitores e, neste cenário, com 1 milhão de votantes! (no caso de distritos com poucos mandatos, a ideia de "voto útil" tem mais aderência à realidade, mas depende do caso concreto do distrito - exemplo, à direita: votar CDS-PP em Portalegre, Madeira ou Açores é de facto voto não convertido; exemplo à esquerda: votar CDU na Madeira também é voto perdido..., como o é BE em Bragança, ou em Évora - aumentando hipóteses de PSD ter deputado pelo círculo!).
Abra, veja, use, abuse, consulte o post anterior sobre o Método de Hondt e deixe questões, se for caso disso :-)
No sábado, e para ajudar à reflexão, deixaremos algumas notas sobre este exercício, montado para que uma pequena transferência de votantes (UM voto para mudar um mandato! 10 votos para mudar vários!) possa traduzir-se em enormes diferenças na conversão de mandatos, e para ajudar a compreender como o voto pode - e no caso de pessoas com escolhas com fundamentação ideológica esquerdadireita "deve" - ser ponderado por distrito...
1 comentário:
Excelentes os dois posts. Bastante esclarecedores, não obstante requererem alguma leitura prévia sobre o método.
Obrigado.
Os textos "Ideologias" e "Ideias Políticas" também merecem os meus sinceros parabéns.
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